ONDE TUDO COMEÇOU
Escolhi a corrida por ser um esporte individual, que me permite uns minutos “eu-comigo-mesma” e também por ser muito meritocrática (afinal seus resultados são basicamente fruto dos seus esforços).
No entanto, o mais surpreendente é que a corrida me proporcionou justamente o inverso do que esperava, me fez mais expansiva e trouxe amizades, como as que tenho com Raquel, Jussara, Daniela e tantos outros atletas BHRace.
UM INÍCIO COM BREVE FIM
Minha primeira tentativa de ingressar no universo da corrida foi em 2009 na Volta da USP São Carlos nos 5K. Minha visão de corrida era que se tratava de um esporte flexível em termos de horário e no meu julgamento, muito simples (basta botar um pé na frente do outro).
Terminei a prova em 31:09 e a minha chegada foi com muitos aplausos, flashes e gritos de incentivo que só via para os atletas de elite.
Estava surpresa com a empatia que o público tinha com o meu sacrifício de correr mesmo com sensação de perna queimando e respiração ofegante (algo bem do dia-a-dia de um corredor), até perceber que tudo era para o primeiro colocado masculino dos 10K!
Depois disso, não corri mais, inventei desculpas diversas nos cinco anos seguintes pra adiar o projeto de me tornar corredora.
FINALMENTE CORREDORA
Só fui dar uma nova chance ao esporte, quando estava no auge de estresse no trabalho. O pontapé inicial foi uma reportagem, em 2013, que falava do evento da São Silvestre e no ano seguinte, passei a seguir uma planilha por conta.
Um mês depois, me candidatei a um benefício da empresa em parceria com a BHRace, pois vi que precisava de orientação profissional, correr tinha toda uma “ciência” envolvida.
Com o Léo, meu treinador, fomos construindo minha preparação até a etapa outono do Circuito das Estações 2014 em março – 5K a 27:30.
Achei a experiência desde a largada até a medalha incrível, e claro que rolou fotos no pódio fazendo pose do Bolt com a primeira atleta da assessoria que conheci, a Cynthia. Nasceu aí um entusiasmo por corrida que dura 3 anos sobre tudo a respeito desse universo.
Depois veio a estreia nos 10k em maio e finalmente atingi a meta principal de correr a São Silvestre num pace digamos mais festivo sem muita intenção de desviar para ultrapassagem.
O meu segundo ano de corrida foi ótimo principalmente pelo Revezamento da Volta a Ilha em Abril.
O treino para o Revezamento e o evento em si foi uma das melhores experiências da minha vida, principalmente ao lado da Jana, treinador Fillipe, Vitor, Waltencir (quem nos deixou muitas saudades), Dani.
Demos uma volta de 140 km em Floripa, cada atleta fazendo no mínimo 2 trechos de 3 a 25 km. A equipe BHRace levou aproximadamente 7,5 h em trechos com morro, praia, mata fechada, etc.
Continuo contando minha trajetória na corrida, subindo para 21K e debutando enfim na Maratona Internacional de São Paulo 2016.
(A história continua! Novo post da Nagai em breve…)
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