Nome completo: Janaína Gomes da Silva
Idade: 28 anos
Profissão: Advogada
Marca de tênis que você usa: ASICS é a minha preferida, mas já experimentei Sacouny e atualmente e estou experimentando Adidas Boost e estou adorando.
Marca de relógio que você usa: Garmin
Quantos quilômetros você de treina por semana em média? 30-35 km
Treinador: Victor Fahel, Leo e Fillipe (rs) – atualmente é o Fillipe, mas adoro todos!
Há quanto tempo você treina na BH RACE? Aproximadamente 3 anos.
Além da corrida você pratica outro esporte?
Atualmente faço pilates. Sempre revezo com alguma coisa, tipo natação e musculação.
O que a corrida representa para você?
A corrida representa minha filosofia de vida, minha válvula de escape, a minha liberdade, meu momento de prazer comigo mesma.
O que te motiva a treinar?
A corrida me ajuda a ser saudável e ficar com um corpo legal e ainda me ajuda a liberar minha energia concentrada. Além disso, a corrida me ajuda a superar meus limites físicos e mentais.
Qual seu melhor tempo nas seguintes distâncias:
5km- 23min 50s
10km – 49 min 48seg
21km – 1h 55min
42km – nunca fiz
De onde veio a ideia de correr a Volta da Ilha?
A ideia de correr a Volta à Ilha veio de um convite da galera da BH Race em montar uma equipe para “brincarmos” em Floripa.
Desafio é comigo mesmo!
Quanto tempo durou sua preparação para essa prova? A preparação durou pouco mais de 3 meses.
Quais foram as principais dificuldades que você encontrou em Florianópolis?
As dificuldades para mim durante a prova foram o calor, porque no dia da prova estava muito quente. Fora isso, o tempo total de duração da prova é bem extenuante, foram mais de 13hs de prova.
Qual sua estratégia para vencer o cansaço mental de uma prova longa como essa?
Durante a prova, com a endorfina em alta, não dá para sofrer tanto, mas eu uso uns mantras quando vejo que a cabeça está começando a ”quebrar”.
Mentalizo a frase: “Minha mente controla o meu corpo” e assim vou repetindo e focando a cada passada.
Como sou meio ansiosa, também costumo dividir o trecho total em trechos menores na minha cabeça e coloco metas para cada um.
Isso me ajuda a não deixar o ritmo cair.
Qual será seu próximo desafio? Meia do Rio de Janeiro, em julho.
Qual recado você daria para as mulheres quem querem correr a Volta da Ilha?
Vi muitas mulheres na prova, apesar da maioria dos corredores serem homens, mas todas elas com uma garra incrível.
Para a mulher a prova é mais dura, pois muitos trechos exigem bastante força e resistência, mas a questão é treino.
Ouvi de uma corredora que participava pela 6a. vez que “todo mundo consegue correr essa prova”, e é verdade.
Com treino, disciplina e foco dá certo!
Sabemos que você convive com o Lúpus, qual a influência dessa doença em sua rotina de treinos?
Fui diagnosticada com Lúpus em 2008, e por causa disso comecei a correr.
Dois foram os motivos:
1) Por causa da medicação que provoca retensão de liquído eu tinha que queimar calorias!
2) O Lúpus é diretamente ligado às questões emocionais, então a corrida me ajudou a entrar em um equilíbrio maior. A corrida me ajuda a ficar bem comigo mesma.
Qual recado você daria para os atletas da BH RACE que te considera um exemplo?
Meu recado para a galera da BH Race é: transformem a corrida em diversão. Tem que dá prazer, tem que ter desafio seja físico ou mental.
Tem que te ajudar, te aliviar dos problemas, tem que dar aquela sensação boa de dever cumprido no final. Tem dia que é difícil, dá preguiça, as pernas pesam, um outro compromisso fala mais alto.
Mas eu sempre penso: “se eu não for, tenho certeza que vou me arrepender”. A corrida é a minha confidente, a minha companheira, é a minha terapia. A corrida me faz descobrir uma nova Janaína a cada dia.
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