A corrida há muito tempo deixou de ser uma modalidade esportiva trivial, sem inovações em sua metodologia de treinamento.

Uma das provas disso é o surgimento do Deep Running!

O “Aquajogger” ou Deep Running surgiu na década de 80 quando a atleta maratonista Joan Benoit a poucos meses das olimpíadas de Los Angeles precisou passar por uma cirurgia em seu joelho. Sem querer ficar de fora dos jogos, Joan iniciou um trabalho intensivo de corrida dentro da piscina, com treinos fartleks, intervalados, longos, exatamente como seria feito na rua.

Resultado: Joan Benoit ganhou medalha de ouro naquele ano!

A partir daí o Deep Running ganhou muitos adeptos e até hoje vários atletas não abrem mão de incluí-lo em sem treinamento de corrida.

Para quem ainda não conhece, o Deep Running nada mais é do que correr dentro da água, na maioria das vezes com colete ou algum flutuador e de preferência sem encostar os pés no chão. Durante o treinamento, o corredor pode permanecer no mesmo lugar ou se deslocar ao longo da piscina.

A falta de impacto nas articulações faz com que essa modalidade seja ideal para reabilitação ou condicionamento do atleta lesado. Além disso, ela proporciona ganho de força uma vez que a água promove resistência constante e ao mesmo tempo evolui a capacidade cardiopulmonar do praticante.

Verifique abaixo mais alguns benefícios que listei ao praticar o Deep Running:

• Melhora técnica/biomecânica da corrida;

• Facilidade no controle da temperatura;

• Recuperação ativa após competições ou treinos mais intensos;

• Socialização, pois permite que corredores de todos os níveis treinem juntos.

Em Belo Horizonte apenas a BH RACE proporciona treinos específicos de Deep Running semanalmente para seus atletas. Eles ocorrem no Iate Tênis Clube todas as quintas-feiras à noite e é comandado pelo treinador Gustavo Fahel.

Quem puder fazer uma aula experimental, sinta-se sempre convidado.

Forte abraço e bons treinos