Por Fellipe Baptista.
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Obrigado SP. Obrigado BHRace. Há alguns dias atrás, mais precisamente dia 31 de julho de 2022, estive em São Paulo para passear com minha família e para correr mais uma meia maratona. Mas não foi apenas mais uma meia maratona. Foi A MEIA MARATONA!
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Vou retomar a algumas semanas atrás para descrever um pouco dos passos que antecederam esta prova:
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A cada três, quatro meses (dependendo do ciclo feito de periodização) sempre converso com meu treinador Sidnei Rodrigo sobre o planejamento das próximas provas que iremos encarar. Eu até tinha pensado em correr a meia maratona do Rio em junho deste ano mas o dia calhou de ser o mesmo dia do aniversário de minha filhota de oito anos. Como eu e minha esposa tinhamos combinado de passear com ela nesta data e também houve um recesso de três dias no colégio, aproveitamos para viajar para o Sul.
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Prontamente tivemos que definir outra opção e Sidnei me sugeriu esta prova no dia 31 de julho. Entretanto, neste ano de 2022, eu e minha família realizamos uma mudança de vida, saindo de Belo Horizonte e vindo para Juiz de Fora afim de ficarmos mais próximos de nossas famílias. Os 40 dias a mais de preparação me soaram muito bem e topei o desafio. Em uma cidade nova a gente sempre demora a encontrar os melhores pontos de corrida para os tipos de treinos e estímulos passados pelo treinador e isto me trouxe um desafio maior para a preparação.
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Consegui organizar as agendas de treinos (inclusive com outras modalidades que venho incluindo aos poucos na minha vida como natação, ciclismo e vôlei) junto a nova rotina da cidade, tanto para estabelecer horários pessoais quanto para também deixar um tempo disponível para meus filhos.
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Um outro fator também foi essencial: Estou na BHRace desde dezembro de 2018. Depois de alguns percalços físicos em 2019 e 2020, e da lição aprendida de sempre fazer fortalecimento muscular para que o “chassi” também acompanhe o desenvolvimento e evolução do “motor” (como diria nosso mestre Guima, da Tottus), não deixo nunca de fazer atividades funcionais que trabalhem e estimulem os músculos focados na biomecânica da corrida. Com isto, a mais de um ano, venho percebendo uma grande evolução e não tive nenhuma lesão mais grave que tenha me tirado da rotina de treinos.
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Logo assim que mudei de cidade, em Juiz de Fora, busquei este apoio de reforço e encontrei na academia Dynamo um modelo de aula bem similar ao que eu precisava. Uma aula funcional que zela pelo fortalecimento do core, mobilidade, força muscular e desenvolvimento cardiorespiratório. E tenho que agradecer também a meu instrutor Bruno Monteiro (que também é colega e atleta de triatlo na mesma equipe que ingressei recentemente) por estar caprichando na evolução muscular do meu “chassi”.
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Retornando a preparação da prova em si. Foram aproximadamente três meses (13 semanas) de treinos variados, locais diferentes e novos (alguns até nem tanto adequados como esteira..) e posso dizer que foi uma preparação minimamente capaz de me deixar num ponto básico de prova. Juntamente com meu treinador Sidnei, traçamos a meta de fazermos a meia maratona em menos de duas horas (o tradicional Sub2). Seria uma meta desafiadora, sim! Eu já fiz outras “meias”, mas esta com certeza seria bem diferente e com um aspecto motivacional fantástico. Foi a minha primeira prova na cidade de São Paulo. Apesar de já conhecer a cidade por frequentar a muitos anos a capital paulista a trabalho, desta vez foi uma oportunidade de rodar pelas ruas do Centro Histórico, Parque do Ibirapuera (que tanto usei para treinar e me preparar para as provas em MG), ruas da Zona Sul próximas a Marginal Pinheiros até chegar no Joquei Clube.
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Um astral super positivo. Uma expectativa pessoal altíssima. Os três dias que antecederam a prova foram de relaxamento e curtição com a família em parques, shoppings, aquário, zoológico, ou seja, aquele momento de descanso mental que é bem importante antes de entrarmos em um desafio aonde levamos nosso corpo ao estresse. Na noite anterior, um jantar de massa no hotel e depois descanso.
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A prova iniciaria as 6:20h e para chegar com calma estimei levantar por volta de 4:50h da manhã. Uma fruta, uma barra de cereal, um chá mate e sigo para o local de largada, na praça do Estádio do Pacaembu.
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O plano de prova era de conduzir um ritmo tranquilo no início já que há uma quantidade grande de corredores nos kms iniciais (17 mil aproximadamente), e entre o km9 e o km11 encarar a subida lenta e longa da Av. 23 de Maio. Quem conhece São Paulo sabe que é uma subida bem traiçoeira. Segui bem até o km11 e ainda haviam mais 500m de subida o que me fez segurar bastante o ritmo neste trecho. Afinal de contas eu ainda teria mais 10km pela frente. Depois disto, descidas, outras pequenas subidas, túneis diversos, um clima super agradável – bem fresco e tranquilo, e até mesmo bandas tocando música em alguns trechos da corrida e um DJ dentro do último túnel do percurso da prova. Uma variação enorme de surpresas mas que me fizeram ficar extremamente satisfeito de ter encarado o desafio e de já querer que a SP City Marathon 2023 chegue logo.
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Que experiência fantástica. Uma prova bem organizada, um percurso cheio de atrações e desafios, que recomendo a todos os corredores que participem e conheçam um dia.
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Fellipe Baptista Teixeira de Lima
Atleta BHRace desde dezembro de 2018.
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