Sempre gostei de esporte, mas até então nunca consegui praticar.
Com meus 6/7 anos fazia ginástica olímpica e pratiquei essa modalidade esportiva até meus 10 anos e tive de parar, por ter distendido as duas virilhas (as duas).
Motivo: em casa, brincando, resolvo fazer uma abertura, fiz a bendita, continuei brincando e no outro dia fui arrastando e chorando de dor (quem me conhece sabe que não choro por nada e sabe que quando digo que estou com dor, é que estou com muita dor mesmo) até o quarto dos meus pais.
Depois disso, tive outras distensões e a ordem médica foi “nada de ginástica olímpica”.
Fim do sonho de ser a nova Nádia Comaneci!
Problema no joelho
E para completar, com 13 anos aparece um “problema” no joelho esquerdo (problema esse que me causava dores alucinantes além de deixa-lo muito vermelho e inchado) e me vi com a perna toda engessada (sim, sou da época do gesso – kkk) e tomando, vez por outra, injeções de cortisona no joelho e fiz algumas sessões de fisioterapia até ouvir o veredicto fatal “nada de exercícios físicos”.
E desse veredicto em diante passei toda a fase escolar na base do atestado médico.
As dores no joelho continuaram e depois de um longo tempo posso dizer desapareceram, mas também não fazia nada de exercícios físicos.
Mas precisei andar de bike para acompanhar meu então namorado e meus enteados nos passeios que fazíamos e entre sentir dor e fazer os passeios, nem preciso dizer qual foi minha opção. Fazia compressa, ficava quieta e dor sumia.
Passa mais um tempo e as dores ficaram constantes, a ponto de trocar de carro para ter um com câmbio automático, pois além das dores, tinha dificuldade de movimentá-lo.
Morando próximo de dois lugares da cidade onde a corrida está muito presente, comecei a ter vontade de correr.
Iniciei a caminhando… e fazendo Pilates…, mas um dia acordei com dores insuportáveis e igualmente não conseguia mexer o joelho.
Começa a nova saga: ortopedista, remédios, fisioterapia, e limitações nos exercícios físicos.
E ainda ouvi que deveria ter usado bota ortopédica quando criança (mas nenhum médico de quando era criança disse algo desse tipo para os meus pais, que sem a menor dúvida, teria providenciado tal acessório).
As dores diminuíram… fiz vários exames e o “melhor” foi ter descoberto uma fratura por stress (hein?! Fratura por stress em alguém que nunca praticou exercícios físicos), pata de ganso e várias outras coisinhas.
Depois de um tempo, novas dores e aí resolvo procurar um fisioterapeuta e ele me diz que no joelho eu não tinha nada… o que eu tinha era um desequilíbrio muscular.
Sabe quando passa um flashback da sua vida?! Foi assim que me vi… pensei em tudo o que deixei de fazer, mas logo pensei: o que eu posso fazer por mim daqui para frente?!
Já fazia o pilates há um tempinho e a vontade de correr estava cada vez mais presente e eis que um dia uma colega perguntou se eu não queria contratar um personal para aprendermos a correr.
Topei na hora e começamos em julho de 2016 e fomos até dezembro 2016, mas não podemos continuar por motivos alheios à nossa vontade.
Contudo, a vontade de correr já tinha tomado conta de mim!
O começo na BHRace
Aí começa a pesquisa por uma assessoria esportiva que fosse adequada para as minhas necessidades e meus horários.
E a que me atendeu foi a BHRace, por causa do atendimento online, e confesso que foi amor à primeira vista. Me senti acolhida pelo Filipe! Porém, como boa mineira que sou, optei por pagar apenas 1 mês para ver como seria, depois fiz um novo plano com um prazo maior, depois outro e esse ano fiz o anual.
E aí começamos os treinos, tudo feito só para mim… tudo feito de acordo com a minha realidade. Filipe faz a parte dele: preparar o treino e me orientar. E eu faço a minha parte: treinar e passar o feedback mais preciso possível. Só assim para o online dar certo, já que ele tem que confiar cegamente no que escrevo (embora dê para ele perceber a discrepância entre o pace e o descrito).
Preciso dizer que deixei meu treinador com muitos cabelos brancos, pois praticamente estava inscrita em 2 provas por mês (no mínimo)! Prometi que em 2018 só faria (quando muito) um prova por mês e estou conseguindo cumprir o combinado.
Estou satisfeitíssima com o treino online, embora sinta falta da convivência com os amigos, mas não dá para mudar a realidade.
Bronquite assintomática
Bem, contudo, agora em março descubro que estou com bronquite (susto pois sou totalmente assintomática, e só descobri que estava havendo algo errado, por perceber que o pace estava caindo, ou seja, estava tudo ficando pior do que quando comecei).
Filipe devidamente informado e treinos adaptados a essa nova realidade. Confesso que é frustrante não conseguir correr como estava correndo, mas não é a bronquite que vai me impedir de ir cada vez mais longe.
Metas estão prontas e serão cumpridas: 10km na Meia Internacional de Belo Horizonte e 18km na Volta Internacional da Pampulha.
Obrigada, BHRace… Vocês fazem uma diferença enorme na minha vida (qualidade de vida)!
Obrigada, Filipe… não vou dizer que você é o melhor treinador, por causa dos demais treinadores da BHRace, mas você é um dos melhores!
Obrigada, amigos de equipe! Vejo o treino de vocês e isso me inspira a ir um pouco mais longe.
Meu lema: medalha, medalha, medalha!
Vamos Treinar?
Conheça o treinamento online BHRace. Corra onde e quando quiser, com orientação profissional.